...' Chá das Três '...

Este post retrata um dos casos mais preocupantes no momento: Crack. A mais potente droga, que provoca a dependência a partir do momento em que experimenta-se a primeira pedra.
Famílias são desestruturadas, vivem cercadas de medo, e os pais, ahh, estes sofrem.
Você já tentou se colocar no lugar de um deles? Nos noticiários, é possível vermos as tragédias, a luta de cada uma das mães. Elas que dão a vida por seus filhos, que tentam de todas as formas reerguê-los. Algumas manchetes que me chamaram a atenção:

‘Mãe acorrenta filho viciado em Crack’

‘Mãe compra drogas para o filho, em Pelotas’

Esta última, mostra o desespero de uma mãe, que por medo de que seu filho seja morto por traficantes acaba por comprar a droga, para que ele não saia de casa.
Os casos são os mais diversos, mas pense: de onde uma mãe arranca forças, não físicas, mas emocionais, de poder acorrentar seu filho, vê-lo enlouquecer exigindo uma pequena porção da droga. Não há como retratar. Amor de Mãe é indescritível, é protetor, mesmo quando não da melhor forma, é puro sentir, é instinto maternal.

CRACK é um pesadelo sem fim. Sem sentir prazer por nada, usuários recaem à droga. De acordo com a reportagem da jornalista Nádia de Toni, divulgada no Jornal Pioneiro em abril de 2009, 90% dos dependentes não conseguem se libertar deste tormento, tendo recaídas constantes.
Campanhas nos mais diversos veículos de comunicação, nas escolas, instituições. A luta contra este sofrimento está abraçada pela sociedade. São casos expostos para que pelo menos, alguns dos usuários, talvez possa se conscientizar e desistir desta vida, querer dar a volta por cima.
O que me irrita profundamente, é que sabemos que por mais campanhas que sejam feitas, por mais alertas que os adolescentes, jovens e adultos possam ter, eles ainda se rendem às tentações.

É inquestionável o sofrimento, a luta, a dificuldade pelo qual não só o dependente químico passa, mas toda a família.

Morgana Beatriz Schuh